O primeiro semestre de 2022 foi bem corrido no mundo dos eventos internacionais. Grandes marcas transformaram as mais conceituadas passarelas com misturas de cores, tecidos e bastante glamour. Mas uma coisa não deixou de ser percebida pelos nossos olhos atentos, o protagonismo do rosa pink em todos esses eventos.
Amados por uns, odiados por outros, mas sempre presente. Conheça a história por trás da cor que marcou a história da arte e revolucionou o mundo da moda.
A emblemática história por trás da cor rosa pink
O nosso passeio histórico de hoje vai ser pelo surgimento de uma das cores mais emblemáticas do mundo da arte e da moda, o rosa pink.
A cor rosa é o resultado da mistura de duas cores bem diferentes: o vermelho, avassalador e picante, com o branco, a cor mais pura. Cennino Cennini (1370-?) foi o primeiro artista a ensinar a técnica em seu “Il Libro Dell’arte”, uma verdadeira enciclopédia da arte renascentista. Nesse livro, o artista relata que, inicialmente, a cor rosa era utilizada para representar o corpo nas pinturas.
Desde a publicação do livro de Cennino Cennini, a história do rosa passou por um período de latência. O ápice da cor vem no século XV com a obra de arte “A Anunciação” do pintor italiano Fra Angelico, que retrata a visita do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria. O pintor utiliza a cor rosa para retratar as vestes do anjo.
No século XVII, o rosa passa a representar o mundo do crime londrino, onde se usava a palavra “pinkd’d”, como referência a cor do sangue. Já no século XVIII, há uma transição do sagrado para o mundo, o rosa deixa de representar as coisas sacras e passou a ser uma cor que transmite a feminilidade. A cor passou a ser utilizada para retratar as amantes famosas da história mundial.
A frase “Menino veste azul, menina veste rosa” proferida pela ministra Damares é totalmente o oposto do que era praticado na Inglaterra do século XIX. O rosa era considerado cor de meninos. Nessa época, o azul delicado era o mais indicado para as meninas.
Após idas e vindas, no século XX tivemos a explosão do rosa. Com a invenção dos corantes químicos, o tom deixou de ser pálido e se tornou mais vibrante e ousado. Foi pelas mãos da talentosa designer italiana Elsa Schiaparelli (1890-1973) que surgiu uma nova variedade da cor, chamada rosa choque. A cor fora obtida por meio da mistura de pequenas quantidades de branco com magenta, em 1931.
Tomados pelo poder e a força do rosa pink, o segmento da moda por questões mercadológicas, entre os anos de 1930 e 1940, fez a transição do rosa, que deixou de ser uma cor para meninos e tornou-se um tom voltado para meninas.
Em 1952, o filme “Moulin Rouge” era lançado, e todo o público se deleitava com a atriz Zsa Zsa Gabor vestida com um look produzido pela conceituada designer. Após o sucesso estrondoso, em 1953, Marilyn Monroe surge deslumbrante no filme “Os Homens Preferem as Loiras” de 1953.
Em 2001, o cinema novamente ganha uma personagem que usava roupas na cor rosa pink. Em “Legalmente loira”, a atriz Reese Whiterspoon deu vida a Elle Woods, uma personagem icônica que usava looks e acessórios na cor rosa pink.
Recentemente, o rosa pink voltou a ser uma das cores mais comentadas na internet por causa da divulgação do novo filme da “Barbie” e do avassalador desfile de moda da conceituada grife de luxo Valentino. Vamos entender um pouco mais sobre esse boom.
O retorno deslumbrante e imponente do rosa pink
Se tem uma coisa certa no universo da moda é que se uma tendência esteve presente em um dos icônicos desfiles de moda internacional, ela virará febre mundial.
Isso porque a época das semanas de moda servem como um termômetro para saber o que será ou não tendência no mundo mágico e deslumbrante da moda. O retorno épico do imponente rosa pink aconteceu na Paris Fashion Week, com o desfile da Valentino que atraiu os olhares na temporada de Alta Costura do Inverno 23. Sabe por quê?
A Valentino, que é tradicionalmente (re)conhecida pelo seu icônico “vermelho Valentino”, decidiu ousar na temporada e resolveu investir em apenas duas cores: o pink e o preto. Mas não é apenas um simples tom rosa, ele é mega intenso, denominado de Pink PP pelo seu criador, o estilista Pierpaolo Piccioli em parceria com a Pantone.
Recentemente, a marca voltou às passarelas, dessa vez em Roma. A coleção denominada “The Beginning” marca o retorno da conceituada grife às suas origens. O desfile foi mais eclético com uma mistura equilibrada de cores quentes e frias. Dessa vez, o rosa pink ficou em segundo plano na passarela e ganhou destaque nos trajes deslumbrantes das convidadas, como a atriz Anne Hathaway que vestiu um lindo vestido curto com um babado em volta da cintura. O vestido foi muito bem acompanhado por saltos plataforma na mesma tonalidade rosa pink junto a uma pequena bolsa de ombro.
Por que empregar o rosa pink em moda fitness?
Uma coisa é certa, a tendência do rosa pink vai perdurar por muito tempo, e ter um catálogo de peças nessa cor vai te ajudar a vender mais. Independente da temporada, o rosa pink sempre esteve presente na moda fitness, íntima e praia. E você precisa adequar as suas coleções com o que é tendência.
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